Em 2015 o Atlético-MG não lançou nenhum jogador da categoria de base. Com a chegada de Diego Aguirre, para comandar o time na temporada 2016, a expectativa era de que os jovens atletas ganhariam mais chances. Algo que se confirmou na primeira fase do Campeonato Mineiro e na disputa da Primeira Liga.
Jesiel, Yago, Renan e Capixaba foram alguns dos jogadores que receberam a primeira oportunidade na equipe profissional em 2016. Além de vários jovens atletas que fizeram parte do banco de reservas em jogos do Estadual. Aguirre não apenas lançou algumas promessas. O treinador uruguaio também deu mais oportunidades para atletas que faziam parte do elenco há mais tempo.
Gabriel, Eduardo e Lucas Cândido são alguns exemplos. Os minutos em campo aumentaram com a chegada de Diego Aguirre. Porém, ninguém conseguiu desbancar um titular. Bem diferente do que aconteceu no Internacional, no ano passado.
Mesmo com um elenco recheado de jogadores renomados, Aguirre bancou a presença de jovens jogadores na equipe titular. O volante Rodrigo Dourado e o meia Valdívia são os dois melhores exemplos. Se tornaram titulares e peças importantes da equipe semifinalista na última Copa Libertadores. Certamente o maior legado da passagem do treinador pelo Beira-Rio.
Mas no Atlético-MG esse efeito ainda não aconteceu. Da equipe considera titular, o único prata da casa entre os 11 é o lateral direito Marcos Rocha. Jogador lançado na equipe profissional do Atlético-MG na década passada, em 2009, por Emerson Leão.
"Temos um treinador que dá oportunidade para todo mundo. Nenhum jogador pode reclamar de falta de oportunidade. Ninguém pode reclamar do Aguirre, todo mundo jogou. As oportunidades foram dadas. Agora é a hora de escalar o mais forte que tem, temos que entrar com força máxima para buscar a classificação na Libertadores e chegar à final do Mineiro", disse Marcos Rocha, deixando claro que o método de trabalho do treinador foi bem aceito na Cidade do Galo.
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