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Cadela que velou corpo da dona em Teresina faz visita ao túmulo com a família

No cemitério, filho de Telma Maria disse que Belinha foi direto ao túmulo. Ela acompanhou todo o velório da dona, que morreu de câncer, e também os momentos de oração nos dias seguintes.

15/02/2018 às 10h47 Atualizada em 15/02/2018 às 10h57
Por: Redação
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Cadela que velou corpo da dona em Teresina faz visita ao túmulo com a família

Depois de emocionar família durante o velório, a cadela Belinha foi levada para a primeira visita ao túmulo de Telma Maria Pereira de Andrade nesta semana. Durante o velório de Telma, a cadela ficou sempre por perto da dona, como nos anos em que ela estava em tratamento contra o câncer. A ligação entre as duas ficou presente também durante a visita.

Dionísio Neto, filho de Telma, contou que Belinha impressionou a todos também durante a visita ao túmulo, no município de Nazária, que fica na região metropolitana de Teresina.

"Ela foi direto no túmulo e nunca havia ido lá. Incrível, ela ficou lá cheirando e sentou em cima do túmulo enquanto rezávamos", contou Dionísio.

O filho de Telma também ficou impressionado com a repercussão que a relação entre Belinha e a mãe dele tem despertado nas pessoas. "É amor após a morte que continua. Esse amor delas contagiou o país. Tenho recebido dezenas de mensagens", pontuou Dionísio Neto.

Ele afirmou ainda que as mensagens ajudam a confortar a família no momento difícil. "Nos conforta ter muita gente desejando o bem e propagando o amor", disse. Dionísio Neto lembrou ainda do momento em que publicou a imagem da cadela Belinha apoiada no caixão em um arede social. "Uma imagem valeu mais que mil palavras. Era essa a intenção de divulgar aquela foto", ressaltou.

Cadela participou ativamente do velório da dona

Belinha, uma cadela da raça boxer, chamou a atenção durante o velório de Telma Maria por estar sempre sempre perto do caixão, vigilante, velando o corpo de sua companheira. Dionísio contou ao G1 que Belinha e Telma tinham uma relação muito forte. O que mais o impressionou foi a postura da cadela enquanto o corpo era velado.

"No velório ela ficava em pé quando as pessoas se aproximavam do caixão. Ela subia e ficava vigilante. Acho que era porque minha mãe dormia na rede. Ela ficava embaixo também durante a noite toda", comentou.

A amizade entre as duas durou todo o período em que Telma esteve doente. "Ela fez muita companhia para minha mãe e manteve a alegria", comentou. A relação entre as duas foi construída aos poucos. "No começo ela não queria, mas depois se tornaram melhores amigas", disse Dionísio Neto acrescentando que Belinha está na família desde que nasceu, há 4 anos.

Por Carlos Rocha, G1 PI​ - Fotos: Dionísio Neto / Arquivo Pessoal

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