Volta e meia, as redes sociais retomam a discussão sobre a presença ou não de Fábio na seleção brasileira. Apesar do clamor cruzeirense e de muitos profissionais de imprensa que reconhecem e exaltam o trabalho do camisa 1, o tão esperado chamado não acontece. Nem mesmo sob a batuta de Tite, conhecido pela política do merecimento.
Nos últimos dias, a imprensa paulista destacou até mesmo a possibilidade de Jaílson, goleiro que até pouco tempo era reserva no Palmeiras, defender o time canarinho. O atleta possui um ano a menos que Fábio (36 contra 37). A situação foi comentada pelo goleiro celeste, que também aproveitou para rebater o jornalista da Jovem Pan, de São Paulo, Márcio Spimpolo, que declarou sua preferência por Jaílson por considerar o cruzeirense gordo.
“Acho que o cara não tem sabedoria, nem sei quem foi, mas basta olhar a minha história. Imagina se eu tivesse magrinho então, puxa... Se eu gordinho todo mundo quer. Com todo o respeito ao Jaílson, que não tem nada ver com a história, mas ele surgiu agora. Eu estou há 20 anos de profissional, só de grandes equipes, graças a Deus, mais de 15 anos como titular. Esse cara (jornalista), infelizmente, não tem sabedoria e conhece pouco de futebol. Fico triste porque o cara não sabe analisar profissionalmente, leva muito para o lado pessoal, ou estadual, achando que é porque está em São Paulo ou no Rio é melhor do que quem está em Minas”, disse o camisa 1.
O assunto seleção, com certeza, chateia Fábio, que mais uma vez externou sua tristeza com o fato de não ser lembrado por Tite. Sua última convocação aconteceu justamente quando Mano Menezes era técnico do Brasil, em 2011, e o chamou para um amistoso contra Gana, em Londres. Aquela época ele teve as companhias Julio César, então na Inter de Milão, e Jefferson, do Botafogo.
“Se for por menos tempo, ele (Jaílson) tem mais chance do que eu. Porque geralmente quem vai para a seleção é quem está aparecendo recentemente. O Jaílson então está na minha frente, surgiu agora. Deixando as diretas de lado, eu não posso falar em termos de seleção”, analisou Fábio.
“Fui de vez em quando, porque não tinha como mais não me levar porque estava ficando uma situação delicada. Me levavam, mas levavam três ou quatro goleiros para não ter chance de eu jogar. É uma situação delicada, mas Deus sempre me dá oportunidade, estou com 37 anos e acabei de ser pentacampeão da Copa do Brasil, ajudei o Cruzeiro”, concluiu.
Por Josias Pereira - SUPERFC
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