O início de carreira no profissional do Palmeiras do volante Matheus Sales foi promissor. Ele foi bem contra o Fluminense, na semifinal da Copa do Brasil de 2015 e se destacou na final contra o Santos: parou o meia Lucas Lima, foi um dos personagens do título e caiu nas graças da torcida. No entanto, a carreira não decolou. Apesar de fazer parte do elenco campeão brasileiro de 2016, ele teve poucas oportunidades. No ano seguinte, foi emprestado ao Bahia, alternando bons e maus momentos. Agora, com a chance de disputar a primeira divisão pelo América, o jogador espera voltar a se destacar e alavancar, de vez, sua carreira no futebol.
Para isso, Matheus Sales aposta na humildade. Ele prefere enaltecer o jogo coletivo e só depois pensar nas questões individuais.
“Eu não penso muito em ser destaque, em aparecer. O meu objetivo é fazer um trabalho bem-feito, me dedicar no dia a dia, nos treinamentos. Ser destaque é uma consequência do trabalho e é uma coisa que ocorre no decorrer da carreira. O meu pensamento é trabalhar firme e forte para ajudar o América no que for preciso”, afirma o volante.
Um dos motivos que o fez aceitar vir para o Coelho foi as boas referências que ele recebeu dos ex-atletas do clube mineiro Thiago Santos e Moisés.
“Sim, eles me falaram sobre o clube. Não agora, mas há algum tempo. Eles falaram muito bem do América. Eles gostam muito daqui, falam muito bem da cidade e estou bem feliz por estar aqui. Eu também tive apoio de muita gente para vir para o América. Não só da torcida do Palmeiras, mas também da minha família. Todo mundo fala bem do América. Espero ter um grande ano”, cogita.
Com características mais voltadas à marcação, pois atua como primeiro volante, ele promete ao torcedor americano que não vai faltar empenho quando estiver em campo. “Sou um cara de muita vontade e muita dedicação. Empenho não vai faltar nunca”, reforça.
O volante, colocado como titular no primeiro coletivo do ano, sabe que a concorrência é forte para se manter entre os 11. Por isso, o jogador sabe que precisará de muito trabalho e dedicação para permanecer jogando. “O América tem jogadores de muita qualidade e, por isso, preciso trabalhar muito e procurar evoluir todo dia. A titularidade virá com o trabalho. Não me preocupo com isso, mas sim ajudar o América a fazer um grande ano”, finaliza.
Por Bruno Trindade - SUPERFC
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